29.12.11


FELICIDADE


Depois de uma noite bem dormida,
Nos primeiros minutos do meu acordar,
Quando o nosso interior se recompõe
Para mais um dia de vida,
Desenhou-se na minha mente
A doce palavra FELICIDADE!

Foi uma tão bela surpresa que,
De olhos ainda fechados, sorri de contente.
Abri a janela e olhei o azul do céu.
Respirei o ar fresco da manhã
E olhei a relva verde e fresca,
Ainda com bolhinhas de orvalho.

Isto é FELICIDADE!


Adelaide 2011

21.12.11

UM DIA DE VERÃO...

DIA DOCE, QUENTE, SOALHEIRO,
SUOR ESCORRENDO PELA FACE.
SILÊNCIO,
SILÊNCIO DE OURO
QUE CURA A EBULIÇÃO
QUE INVADE MEU CORAÇÃO.

MEU SER ABENÇOADO
POR TUDO QUE AMO
E AMO TANTO!
VIDA DE ENCANTO,
MOMENTOS DE GRAÇA,
MÚSICA QUE OUÇO
DE OLHOS FECHADOS.

E AQUELES ABRAÇOS,
IMAGENS BELAS,
FLORES LINDAS 
DE BELAS CORES...

Adelaide 2011

16.12.11

CORAÇÃO FELIZ




















O meu coração está feliz!
E todo o meu corpo.
Porque
Um sentimento doce me corre nas veias.
E,  por isso,  estou feliz!
Apetece-me abraçar as árvores,

Beijar seus ramos e folhas
E dar palmadas nos muros
Que nem o Tomé da Póvoa!
Ele dizia de peito aberto:
Estas árvores são minhas,
Estes muros são meus.
Até os passarinhos

Que fazem seus ninhos
Em minhas árvores,
São meus.
Tomé da Póvoa estava feliz!
Co
mo o meu, também o seu coração,
Batia forte, de alegria e comoção!
Porque, o novo dia, o acordara feliz!

AdelaideQ

*

15.12.11

PINTAINHO AMARELINHO


PIU...PIU...


Pintaínho
Amarelinho
De biquinho arrebitado,
Corre corre apressado
E um pouco amedrontado!

O gatinho da vizinha,
Branquinho e amarelado,
Corre atrás do pintaínho
Porque está esfomeado,
E o pintaínho,...
É muito gordinho!

Piu, piu, piu...
Grita o pintaínho aflito.
Não sabe da sua mãe!
Que galinha descuidada,
Debica aqui, debica alí,
Do filhinho não sabe nada!

Mas o galo esforçado
Não encontra o pintaínho,
Seu filhinho adorado!
Ralha à galinha, sai a correr,
Grita e grita...
para seu filhinho ouvir...

Piu, piu, piu....
Ouve ao longe o galo aflito!
É o seu filhinho fugido
Que vem a correr apressado
Para a ele se agarrar...
E o gatinho foge a miar
E muito desconsolado!!!


Adelaide 2011
*

13.12.11

FLOR PAPAGAIO DA TAILANDIA



 
A FLÔR DA SORTE

**

12.12.11

MARASMO

Poema dedicado à minha amiga Mizita.
-----

Marasmo

Ainda não esqueci
O poema que perdi
E que tão mal me deixou.
Lembras-te?
Era uma resposta ao marasmo
que de ti, grande amiga recebi.

Pensei, refleti, e,,,

Entrei no computador
Percorri caminhos escusos
Afastei ficheiros e fios
Olhei cantos escuros
Mas o meu poema não vi!!!
Coisas assim não, não aceito!
Perder um poema, não tem jeito!


Como ele estava belo!!!

Oh, querida inspiração,
Volta  e dá-me a mão.
Traz-me à memória outra vez
Algo do que se foi
Pois meu coração me dói...!

Saí,

Fui à rua olhar o sol.
O céu azul me encantou
E um beijo me enviou.
Fiquei muito feliz
Com tal gesto encantador.

Que bom foi sair de casa,
Do marasmo de que falavas.
Respirei fundo.
Olhei a beleza envolvente.
E... já contente,
Esqueci o poema perdido,
Porque outros virão para meu contento.

Afinal, querida amiga,
Dizias, e muito bem,
Nem tudo está mal,
Pois que vem aí o Natal.

Adelaide





4.12.11

A MINHA AMIGA LUA















Lá longe no firmamento,
Vaidosa e iluminada,
há uma bola branca,
Que não fala, não diz nada!

Levanto os olhos ao céu,
Com esperança e amor!
Mas nada ouço, nada me diz!
Assalta-me a tristeza e a dor!

Queria que ela me olhasse
E me enchesse de alegria!
A Sua luz me alimenta
De noite e de dia!

Mas não perco a esperança.
Quero tê-la como amiga.
Hei-de sentir sua luz
E sua sabedoria!

Será amiga leal,
Me ouvirá sem responder.
Aceitarei seus conselhos
E saberei entender!

Obrigada amiga minha!
Não me negues teu amor!
Dá luz aos meus dias.
E às minhas noites, calor!

Adelaide

**

26.11.11

O MAR QUE ME REFRESCA














As águas verdes
tranquilas ou ondulantes
que os meus olhos enxergam
e admiram sem descanso,
pertencem ao meu mar
porque nele me molho se quero
ou só o olho e não me molho.

As areias lisas
ou já calcadas,
pertencem ao mar verde
que as alisa quando quer.
Porque uma areia lisa
lembra uma seda
muito brilhante
muito ondulante
se uma brisa houver.

Estendo-me nessa areia de seda,
sinto o calor que me aconchega.
Cobre-me o azul do céu
que me encanta, me enleva
e acalma os meus turbilhões.
Medito, relembro o que já passou
mas...esqueço. Lembrar para quê?

Adelaide

**

""SPRING"" BY HOPKINS














"Nothing is so beautiful as spring when weeds, in wheels, shoot long and lovely and lush...


Autor: Gerard Manley Hopkins - "SPRING" (poema)


**

Devem ter já passado uns bons largos anos desta minha vida, de más e boas recordações (quem as não tem!!!), que as duas frases acima, que são o começo de um belo poema de Hopkins, me marcaram positivamente e para sempre.

Trata-se de um momento inesquecível para mim, o qual, de quando em vez me visita no tumulto dos meus pensamentos misturados, em desalinho e
envergonhados. Foi numa tarde de aulas, no estabelecimento de ensino na cidade onde nasci, que tudo aconteceu.

Era costume, nesse estabelecimento, num certo dia da semana, fazer-se uma espécie de julgamento, em forma de círculo, onde estava presente um só juiz, um "arguido" e as testemunhas de "observação" acomodadas à volta da sala.

Devo salientar que éramos só alunos e professor.

Nessa tarde fui eu a "arguida". Havia uma cadeira, lá bem no meio, para onde eu tinha de me dirigir e tomar assento. Assim fiz, com os nervos saltitantes, o sangue mais apressado na sua correria louca dentro de mim, e as faces vermelhas que me queimavam. Eu tinha de comentar, na língua de Hopkins, para que todos ouvissem e me julgassem, o poema que acima menciono. Nesse dia, não sei como nem porquê, eu estava inspirada e decidida a fazer figura. As dezenas de olhos pregados em mim, ao invés de me assustarem, tiveram o efeito contrário e, aí vou eu... Que apreciava o poema de Hopkins, porque as suas palavras me faziam VER o que ele descrevia, como o rebentar dos botões da planta, a surgir para a vida, para a natureza, com um movimento que começa dentro do ramo verde para o exterior soalheiro, cheios de beleza e de frescura ainda húmida!

A graça e a actividade próprias da estação.

Com o calor do sol tudo entra em actividade e alegria. É a beleza de tudo que nasce e que é tenro e que é perfeito. Continuei, dentro deste estilo, com palavras minhas e ao meu jeito.

Eis senão quando, ouço um comentário..."Parabéns, você compreendeu exactamente o desejo de Hopkins que era tornar o "desabrochar", o mais real possível".

Alguém bateu palmas e... mais palmas se seguiram. Era costume. Era a sentença mais desejada do arguido. Se ele merecia, palmas não lhe faltavam. E eu, nem queria acreditar, eu tinha merecido...

Coisas simples da vida que jamais se esquecem...


**

Adelaide

ORFEU, O PAI DO CANTO















**


ORFEU O "PAI DO CANTO"

"PAI DO CANTO" foi o título que lhe deram. Era considerado músico lendário e poeta. Diz a lenda que recebeu uma lira de Apolo e que as deusas das artes, as Musas, eram suas mestras. Com a música que elas lhe ensinaram foi capaz de encantar os homens e os animais, dar movimento às árvores e até, segundo a lenda, mover rochedos!!!

Sua esposa, Euridice, morreu, e ele suplicou ao seu Deus padroeiro que lhe desse capacidade para a libertar do reino de Plutão. Sua prece foi ouvida com uma condição: "não deveria olhar para ela enquanto não estivesse completamente fora do mundo subterrâneo". Com a sua música conseguiu maravilhas. Venceu Plutão e as Fúrias que são criaturas selvagens que guardam as portas desse mundo escuro de morte. Porém aconteceu o que não devia ter acontecido.

À vista de Orfeu, Euridice ficou louca de amor e não percebia porque Orfeu não olhava para ela!!! Pediu-lhe que a olhasse e ele... não resistiu...! Euridice, ainda não estava completamente liberta da escuridão, e o olhar do seu bem amado, por ter desobedecido à condição acordada com o seu Deus padroeiro, empurrou-a de novo e para sempre para o mundo de Plutão.

Esta história de amor bela mas funesta serviu de tema a muitas óperas especialmente as de Gluck e Monteverdi
.
Adelaide

**

18.11.11

UM INESQUECÍVEL DIA DE SOL

*
Depois de mais um saudável passeio por entre as árvores, onde o oxigénio é mais forte e mais "verde", cheguei à orla onde se me deparou uma extensão de areia lisa e tentadora! Lá no fundo, o mar esverdeado vinha beijar a sua areia e nela deixava bolhinhas brancas que se espalhavam aleatoriamente, formando como que uma fronteira às curvas, entre a sua areia e ele.

Levei um certo tempo a decidir se teria coragem de destruir com as minhas passadas, a beleza daquele areal reconfortante e morno que me conduziria até junto daquele mar belo, fresco e perfumado. O cheiro a maresia! Vencida a pena que sentia, decidi iniciar a minha caminhada, deixando atrás de mim uma fila de pegadas que formavam um caminho, ora liso ora às curvas, sempre que olhava para trás para ver o meu estrago.

Cheguei perto daquele belo mar, pousei a palma da minha mão na frescura esverdeada e húmida daquela água bem fria.
De seguida molhei a face com ela. Todo o meu corpo sentiu aquela frescura, e o mar molhou-me os pés como que para me cumprimentar e agradecer a minha visita ao seu espaço. Eu era quase a única pessoa naquela praia e, por isso, aquele mar pareceu ficar feliz. Ele gosta de visitas que o acariciem e lhe transmitam um pouco de calor humano.

Resolvi sentar-me junto dele para saborear a frescura das ondas que vinham brincar com os meus pés. Fechei os olhos, com a cara virada para o céu, como que a meditar, apreciando aquele momento de rara felicidade e graça, quando, de repente, uma onda grande e brincalhona me cobriu e me molhou por completo, me assustou, mas... agradeci-lhe e ali permaneci. Logo de seguida ouvi um som que parecia uma gargalhada daquela onda engraçada que decidiu brincar comigo. Momento inesquecível!

Adelaide 2011

5.11.11

DONIZETTI - OPERA "DOM PASQUALE" SEVANT'S CHORUS



PARA MATAR SAUDADES DOS BONS VELHOS TEMPOS
*

2.11.11

26.10.11

CANTAR...CANTAR...CANTAR

Uma vozinha interior
Me diz com muito amor!!!
Canta, canta... canta
Que sei que gostas...!

A tua voz é linda
E tens saudades dos tempos,
Em que cantavas no coro
No meio de tantas vozes...!

P'ra ti o coro acabou,
Mas a voz ficou!
E que bem que te faz
Cantar, cantar, cantar...

Para matar saudades,
cantas e cantas,
Sozinha no teu silêncio,
E te ouves com encanto!

Momento maravilhoso esse,
No teu recanto de ouro.
No conforto do teu lar!
Onde choras, ris e cantas!

Mas ficas sempre feliz,
Sempre contente...
Porque fazes o que amas,
E farás para sempre...

Adelaide 2011

*

23.10.11

ANTÓNIO


























Um corpinho maravilhoso

Que tanto me encanta,

Foi um presente divino

Que me enche de esperança!

De esperança sim!

Porquê?

Porque é um rapazinho muito homem,

Inteligente e amoroso.

Pequenino e cuidadoso,

Capaz de encantar quem o ama!

Os bracinhos ao longo do corpo,

Uma estatura perfeita,

Umas perninhas gorduchas,

Perfeitas e rechonchudas.

Que encanto de criança!

E que alegria sente

Sua avó que, de repente.

Lhe apetece abraçá-lo,

E não mais o largar.

Ficar feliz e acreditar

Que foi um presente divino,

Um presente de encantar!


Adelaide 2011
*












13.10.11

JOSÉ HERMANO SARAVA


José Hermano Saraiva apresenta: Lugares Históricos de Portugal

Bilic | Myspace Video

MARIANA MEU AMOR














Mariana, meu amor!
Meu tesouro muito amado!
És flor do meu jardim
Que trato com muito cuidado!

Uma netinha assim
Muita avó queria amar.
Por isso sou tão feliz
E te quero abraçar!

Um encanto de menina,
Cuidadosa, estudiosa, educada!
Com muita força te amo,
Minha netinha adorada!

Tudo de bom te desejo,
Muita paz, alegria e amor.
Um futuro próspero e belo,
Mariana, meu amor!

Vovó 2011

CHAMA POR MIM














Chama por mim
E eu vou a correr.
Chama por mim
E enrolo-me nos teus braços.
Chama por mim
E enche-me dos teus afagos,
E aqueles abraços que tanto amo
E que me dás com empenho!
Empenho sublime, doce,
Que abriu o meu coração.
A tristeza saiu e o amor entrou!
Chama por mim e dá-me vida.
A vida que quero viver
Com esperança, sonhos e risos.
Chama por mim...
Momentos que não podemos esquecer.
Chama por mim e vou a correr...

Adelaide 2011

9.10.11

7.10.11

LEITURAS MUITO ÚTEIS



"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?

Não é nosso, recordam-se?... Foi apenas um empréstimo!"


José Saramago


15.9.11

14.9.11

POEMA QUE O VENTO ME LEVOU

*
Meu poema foi com o vento.
O vento forte o levou...porquê?
Será que dele gostou?
Percorri caminhos e veredas.
Afastei arbustos,
percorri campos.
Ao longe olhei
E nada vi!
Mas, de repente...Ah! Encontrei!

Olhei as águas do riacho
Que corria lesto no seu leito,
E alimentava plantas e flores
Lindas,de todas as cores
E o meu poema estava lá,
Admirando a beleza à sua volta.
Apanhei-o, meio seco e meio molhado!
E ele me disse encantado...
Foi um passeio maravilhoso,
Que nunca tinha percorrido.
Assustei-te, mas aqui estou!
Coloca-me no meu lugar
Pois nunca deixarei de te amar!
Fizeste-me e vida me deste.
Serei lido e admirado, por quem
Gosta de poemas simples!
E simples eu sou...*

Adelaide 2011

8.9.11



















GRAN CANÁRIA
Posted by Picasa


















O dia dum baptizado.
Posted by Picasa

7.9.11

ORA ESTA......

É só rir....LOL!



Um pai compra um robot detector de mentiras que dá chapadas nas
pessoas quando mentem.

Decide testá-lo ao jantar
"Filho, onde estiveste hoje?"
"Na escola pai" O robot dá uma chapada no filho. "Ok, vi um dvd em casa do Zé!"
..."Que dvd?"
"Toy Story" O robot dá outra chapada no filho."Ok, era porno"
choraminga o filho.
"O quê? Quando tinha a tua idade não sabia o que era porno!"diz o pai.
O robot dá uma chapada no pai!
A mãe ri-se "ahahaha! Ele é mesmo teu filho" O robot dá uma chapada na mãe!

3.9.11

MAIS UM DIA VENTOSO PASSOU.













E o meu poema? voou!!!!
Vou procurá-lo e, aqui, de novo,
colocá-lo...............

APARECEU...
...........

POEMA QUE O VENTO ME LEVOU
*
Meu poema foi com o vento.
O vento forte o levou...porquê?
Será que dele gostou?
Percorri caminhos e veredas.
Afastei arbustos,
percorri campos.
Ao longe olhei
E nada encontrei!
Mas, de repente...Ah! Encontrei!
Olhei as águas do riacho
Que corria lesto no seu leito,
E alimentava plantas e flores
Lindas de todas as cores
E o meu poema estava lá,
Admirando a beleza à sua volta.
Apanhei-o, meio seco e meio molhado!
E ele me disse encantado...
Foi um passeio maravilhoso,
Que nunca tinha percorrido.
Assustei-te mas aqui estou!
Coloca-me no meu lugar
Pois nunca deixarei de te amar!
Fizeste-me e vida me deste.
Serei lido e admirado, por quem
Gosta de poemas simples!
E simples eu sou...*

Adelaide 2011

**

VOCÊ É LINDA...

QUE BEM FAZ RIR

Você já observou que quando está rindo, de verdade, durante aqueles poucos instantes, acontece um profundo estado meditativo? O estar no corpo, naquele lugar, torna-se absolutamente óbvio. As pernas amolecem (não precisa chão), o corpo desequilibra (não é mais possível manter a pose) e o pensa­mento pára (o juiz cruel vai dar uma volta).

É impossível rir e ter as pernas e joelhos travados. Você necessariamente flexiona, amolece todo o corpo.

É impossível rir sem sentir vontade de colocar as mãos no plexo e coração. Uma turbinada, os batimentos e oxigenação aumentam, o corpo fica mais quente.

O fígado desopila, ou seja, desintoxica de suas iras, rancores e ranços...

É impossível rir sem ter a vontade de olhar para o alto. Sem lacrimejar, sem fechar e abrir os olhos. Um exercício natural para limpar a visão, a janela da alma.

Ah, o riso é a menor distância entre duas pessoas, entre o desafio e a solução, entre a doença e a transformação.

“O riso é a melhor maneira de fazer um coração bater” – Robert Holden

20.8.11

18.8.11

A ROSA













Estava perdida,
No chão caída
Molhada,
Abandonada,
Pobre rosa ferida!
A força da chuva
A roubara à árvore mãe,
Que chorava também,
Ao vê-la caída na relva, dorida...
Mas,
Uns dedos suaves,
De mãos singelas,
A apanharam,
E entregaram,
Como presente,
À avó carente,
E de rosas amante!
Gesto belo de netinho adorado,
Pela avó amado,
Eternamente...

Adelaide 2008


O MEU MAR

















As águas verdes
tranquilas ou ondulantes
que os meus olhos enxergam
e admiram sem descanso,
pertencem ao meu mar
porque nele me molho se quero
ou só o olho e não me molho.

As areias lisas
ou já calcadas,
pertencem ao mar verde
que as alisa quando quer.
Porque uma areia lisa
lembra uma seda
muito brilhante
muito ondulante
se uma brisa houver.

Estendo-me nessa areia de seda,
sinto o calor que me aconchega.
Cobre-me o azul do céu
que me encanta, me enleva
e acalma os meus turbilhões.
Medito, relembro o que já passou
mas...esqueço. Lembrar para quê?


Adelaide 2010

17.8.11

A PALAVRA TERNURA












Ameaçava um pouco de chuva
Mas decidi fazer a caminhada.
Numa curva do caminho
Dei de caras com a ternura!
Cena linda e muita rara,
Muito bela e muito pura...
Uma avozinha curvada,
Depois de uma vida bem dura...
Uma mão cansada,
Escura e com rugas,
Ao mesmo tempo que uma mão
Linda, branca, e rosada,
A mão da avó segurava.
- Cuidado vovó, cuidado.
Podes cair e eu sou pequenina para te ajudar.
Sabes que te amo, não sabes!
Sabes que te amo com muita ternura.
- Sei minha querida, e sei também
Que és o amor da minha vida!

Fiquei parada, comovida,
Olhos molhados,
E um nó na garganta.
Cena linda que na minha mente
Ficará plantada para sempre...

Adelaide 2011
Autora

***

2.8.11

31.7.11

ESTA É DE NÃO PERDER. RIR É PRECISO!!!

***

O Manel entrou em casa a correr...
Ó Maria, ganhei o Euromilhões !!!!!!!!!! Faz as malas.......
Ai que bom!!! Levo roupa quente ou fria?
Leva tudo! Vais p'ra casa da tua mãe!
***

Ora esta!!! Coitada da Maria. Toda a vida aturou o Manel, alimentou-o,
lavou-lhe as cuecas, aturou as suas constantes más disposições e, agora,
que podia ter umas moedinhas a mais para comprar uns vestidinhos novos
e saborear um pouco de felicidade, o sacana do Manel manda-a para casa da mãe!!!

29.7.11

O SIGNIFICADO DO MEU NOME


***
O significado do seu nome:
Adelaide
De linhagem nobre indica uma pessoa dinâmica e com grande sabedoria. Mas precisa se abrir um pouco, pois em geral não deixa nada nem ninguém interferir nas suas certezas. Do teutónico "de linhagem nobre".. Procuras a paz a qualquer preço, nem que seja... a lutar! E nem de longe imaginas viver ao lado de pessoas que se relacionam à base de chapadas e berros, sejam elas tua mãe, teu pai ou o grande amor da tua vida. Além de paz, teu coração precisa muito de amor. E estas sempre a namoriscar. Mas que ninguém te tente prender ou proibir disso ou daquilo, porque, aí, é adeus na certa. Toma cuidado para não julgar e criticar os outros.

***

27.7.11

TO TALK WITH GOD

***
















My Great Lord,

You know all my life.
So, I ask you to please protect
me in every step I take and bring
happiness into my life.
Thank You my dear Lord.

Amen

UM LINDO POEMA NUM TRISTE DIA

***

"Se eu morrer de manhã
abre a janela devagar
e olha com rigor o dia que não tenho.

Não me lamentes. Eu não me entristeço:
ter tido a morte é mais do que mereço
se nem conheço a noite de que venho.

Deixa entrar pela casa um pouco de ar
e um pedaço de céu, o único que sei.

Talvez um pássaro me estenda a asa,

que não saber voar foi sempre a minha lei.

Não busques o meu hálito no espelho.
Não chames o meu nome que eu não venho
e do mistério nada te direi.

Diz que não estou, se alguém bater à porta.
Deixa que eu faça o meu papel de morta
pois não estar é da morte, quanto sei."

ROSA LOBATO DE FARIA

****

17.7.11

OS MISTÉRIOS DA VIDA

***










Os dias passam.
As noites também.
É o mundo em que vivemos,
Sem saber o que fazemos,
Para onde vamos,
E de onde viemos!
Fechada num quarto escuro
Sem janelas nem pontas de luz!
De vagar, apalpando,
Procuro algo onde encoste a mão,
E descubro uma parede dura e fria.
Continuo a minha pesquisa,
Tropeçando aqui e ali,
Até que outro parede encontro,
Novamente fria e dura.
Mas eu queria mais...
Só paredes só paredes...
Não pode ser!
E continuo procurando...
Juntei as mãos,
Num gesto de esperança,
Elevei-as acima da cabeça,
Larguei-as, levei-as à frente
E encontro madeira, não parede fria.
Era uma porta e o meu coração acalmou.
Tateei ansiosa até que um fecho encontrei!
Abri-o e meus olhos logo tapei
A luz era tanta que não aguentei.
Mas à vida voltei, e à noite chegarei,
Outra e outra vez!
E é esta a vida que vivemos!
Para onde vamos e de onde viemos?
Não sei...

Adelaide 2011


13.7.11

























" Medas de Feno em Giverny, Pôr do sol"

Inspiração em Monet


Adelaide 2008
Posted by Picasa

A EXPOSIÇÃO


O MEU CORAÇÃO ESTÁ FELIZ

MAS APERTADO.

CONTENTE… MAS,

UM POUCO ANGUSTIADO,

PORQUE TIVE A INSENSATEZ

DE VOS CONVIDAR NESTE DIA

PARA VER TELAS QUE FIZ

SE DE PINTURA NADA SABIA!

DISSERAM ELES...OS FILHOS QUE TANTO AMO!

EXPERIMENTA…!

ASSIM FIZ

... OBEDECI!

E JÁ ME CHAMAM ARTISTA.

MÁGICO DIA AQUELE

QUE NÃO MAIS ESQUECEREI!

PINTEI, PINTEI

E NÃO MAIS PAREI!

ARTISTA SEREI, TALVEZ UM DIA

E GRANDE SERÁ A MINHA ALEGRIA!


Adelaide 2009

7.7.11

UM FOTÓGRAFO DE QUALIDADE













A minha primeira exposição.
***

2.7.11

LOIROS CABELOS SEDOSOS

O MEU AMIGO O VENTO











Sentei-me numa pedra do caminho.
Estava cansada e ofegante.
Tinha sido longa a corrida com o vento.
Havia-lhe pedido que me levasse
longe no firmamento.
E ele levou-me.

Enlacei nele meus braços,
com força p'ra não cair.
Passamos por belas nuvens,
em agitados movimentos.
Falei com as estrelas
Admirei seu brilho intenso,
E me apaixonei por elas.

Como é belo o firmamento.
Que bom foi subir com o vento.
"Levo-te quando quiseres..."
"Obrigada meu amigo,
Esperarei por ti
Nesta pedra sentada,
No meio do arvoredo
Na hora da alvorada"

**

20.6.11

LAGRIMAS DE MENINA










Zizi, olhos negros da cor da noite que nos cobre e envolve, tinha lágrimas nos olhos, e estava sentada numa pedra do caminho sozinha e entregue aos seus pensamentos mais profundos. "Olá querida menina, como te chamas....? "Zizi".... Porque choras lágrimas tão tristes quando rir de felicidade seria o que deverias fazer?
A Zizi não era capaz de falar, as lágrimas continuavam caindo, sem parar. Algo lhe teria acontecido que ela não queria contar..."
Tua mamã ralhou-te? Bateu-te? Ou foi o teu papá que falou mais alto contigo?
Ajoelhei, abracei-a, beijei-a, senti o calor do seu corpinho doce e acariciei seus longos cabelinhos dourados. Era isso que lhe faltava...amor... carícias...beijos...calor humano.
Depois fui eu que chorei sem parar, característica muito peculiar em mim, A CHORONA, porque compreendi o problema da Zizi e o de todas as Zizis espalhadas por este nosso mundo gelado de amor, de sensibilidade e de fraternidade! Triste de dizer e difícil de compreender neste mundo onde há tanta infelicidade e, maldade sem fim.
Com o meu abraço a menina sorriu e eu também...


Adelaide

8.6.11


Quando eu era rapazote
Levei comigo no bote
Uma varina atrevida!
Manobrei e gostei dela,
E lá me atraquei a ela,
P’ró resto da minha vida.

Às vezes, numa pessoa,
A saudade não perdoa,
Faz bater o coração!
Mas tenho grande vaidade,
Em viver a mocidade,
Dentro desta geração.

Sou marinheiro
Deste velho cacilheiro
Dedicado companheiro
Pequeno berço do povo

E navegando,
A idade foi chegando,ai...
O cabelo branqueando,
Mas o Tejo é sempre novo!

Todos moram numa rua,
A que chamam sempre sua,
Mas eu cá não os invejo!
O meu bairro é sobre as águas,
Que cantam as sua mágoas,
E a minha rua é o Tejo!

Certa noite de luar,
Vinha eu a navegar,
E de pé, junto da proa!
Eu vi, ou então sonhei,
Que os braços do Cristo-Rei,
Estavam a abraçar Lisboa!

Sou marinheiro,
Deste velho cacilheiro,
Dedicado companheiro,
Pequeno berço do povo!

E navegando,
A idade foi chegando, ai...
O cabelo branqueando.
Mas o Tejo é sempre novo.

***

4.6.11

30.5.11

O AMOR DOS MEUS 20 ANOS

























Nos meus 20 anos tive a sorte de conduzir um Tesouro destes! Percorria as ruas do Porto, com alegria e sem preocupação pois ele nunca se voltaria. Por isso lhe chamavam "arrastadeira".
A minha memória ainda não esqueceu a matrícula que me acompanhou durante alguns anos: era IG-18-38 e, até a vizinhança já dizia, mesmo sem me ver: "Olha, ali vai a filha do Sr. X..., devido à força do motor, 15 cavalos como se dizia antigamente, e, por isso, se ouvia bem à distância. Havia quem me dissesse que até parecia uma camioneta de passageiros!!! Que saudades sinto dele! Por onde andará, já que os carros antigos estão a voltar para serem vistos em exposições e, inacreditavelmente, atingiram valores astronómicos!!!

***

7.5.11

7.4.11

UM POEMA E UM BEIJO
















Que delícia|
Que lindo beijo!
Que amor puro!
Que doçura!
Um poema entre gatinhos,
Um poema de beijinhos,
Que loucura!

Abraços, beijos, afagos!
Momentos maravilhosos!
Com tais carinhos vividos,
Seria a vida para sempre e para todos,
Um belo poema de amor eterno!
E muitos momentos de amor sentidos!

Adelaide 2011

ROSA VERMELHA














Que linda esta rosa
Vermelha cor de paixão.
Um presente inesquecível
Que me pousaram na mão!

Foi forte o que senti,
e raramente acontece.
Um calor nos inunda,
Uma alegria nos aquece.

Receber uma flor bela,
Seja de que cor ela for,
Pode ser simpatia, amizade ou amor!

Simpatia é coisa simples,
Amizade é muito grande,
Mas amor é sempre amor!

Adelaide 2011

8.3.11

DIA DA MULHER

Parabéns à Mulher por ter seu dia!
Parabéns por seu valor,
E pelo amor que só ela sabe dar!
Pelo amor que não nega
A quem dele precisa!
E quem não precisa d'amor?

Precisam as criancinhas,
Os velhinhos,
Precisam todos
Os que dele são carentes!
Como era o mundo sem a Mulher?
Só ela é capaz de dar à luz do dia e do luar!
Os tesouros que dela saem felizes e a chorar!
É o primeiro sinal de amor
Que a criança sabe dar.
Chorar...

Parabéns à Mulher que é bela.
Parabéns à que tão bela não é!
Mas que importa!
Feia ou bela é sempre Mulher.
É um exemplo de vida.
Aprende e o que sabe tudo ensina!
Pode ser culta se quiser.
Ultrapassar barreiras,
que noutros tempos não podia.
Por tudo ser verdade,
Ganhou seu dia!
O Dia da Mulher!

**

15.2.11

12.2.11

ULTIMO MODELO DA MERCEDES BENZ

U

















Como podia deixar fugir uma imagem para rir...

*

8.2.11

ROSAS E SEU SIGNIFICADO



Rosas: o secretismo (sub rosa), e, de certa forma, um símbolo pagão, ligado muitas vezes a segredos escondidos da igreja durante a Idade Média. A cada cor está associado um significado diferente, alguns desses significados estão indicados já a seguir:

Rosas Amarelas: amor por alguém que está a morrer ou um amor platónico

Rosas Brancas: reverência, segredo, inocência, pureza e paz

Rosas Champanhe: admiração, simpatia

Rosas Coloridas em tons claros: amizade e solidariedade

Rosas Coloridas, predominando as vermelhas: amor, paixão e felicidade

Rosas Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero em algumas culturas, como o gineceu está para a cultura ocidental – ver cor-de-rosa)

Rosas Vermelhas: paixão, amor, respeito, adoração

Rosas Vermelhas com Amarelas: felicidade
Rosas Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade

4.2.11

O PARAÍSO












Como eu desejava conhecer o Paraíso!
Onde estará ele que não o encontro?
Percorri jardins e florestas, abracei árvores,
Cheirei lindas flores de belas cores,
Cujo aroma me encantou, e a minha procura,
Não parou, continuou.
Eu queria conhecer o meu Paraíso!
Porque amo a beleza da Natureza!
De repente uma linda árvore eu vi,

Vermelha, cor de paixão !
Tão bela, que dela meu olhar não mais se afastou!
Sentei-me no banco que perto encontrei.
Estava ali para mim, eu sei! Estava cansada!
Descansei, olhei sem parar tal árvore cor de paixão!
Finalmente o Paraíso se me deparou!
Todos os dias o visitei,
E no banco junto dela, sempre descansei,
Dormi, sonhei, acordei e de comoção chorei.
Bela árvore vermelha que sempre amarei.
Como é belo o meu Paraíso,
Que tanto queria encontrar,
E encontrei!

Adelaide

***

25.1.11

RECOMENDAÇÃO DA CRUZ VERMELHA

> *Esta é uma recomendação da Cruz Vermelha a nível mundial:*
>
> O pessoal das ambulâncias e emergência médica que presta assistência nos
> acidentes da estrada, constata que os sinistrados têm um telemóvel
> consigo.
> No entanto, na hora de intervir, muitas vezes esse pessoal não consegue
> descobrir qual a pessoa a contactar na longa lista de telefones existentes
> no telemóvel do acidentado.
> Para tal, a Cruz Vermelha lança a ideia de que todas as pessoas
> acrescentem na sua lista de contactos o número de telefone da pessoa a
> contactar em caso de emergência.
> Para facilitar, tal deverá ser feito da seguinte forma: Inserir na memória
> do telemóvel a entrada *'AA Emergência'*,* *seguida do nº de telefone para
> o qual deseja que seja feito o aviso. (As letras AA são para que este
> contacto apareça sempre em primeiro lugar na lista de contactos).
> É simples, não custa nada e pode ajudar muito quem nos prestar
> assistência.
>
>
>
>

18.1.11

ANDREA BOCELLI - CON TE PARTIRÓ


Composição: Francesco Sartori / Lucio Quarantotto

Quando sono solo
Sogno all'orizzonte
E mancan le parole
Si lo so che non c'è luce
In una stanza quando manca il sole
Se non ci sei tu con me, con me

Su le finestre
Mostra a tutti il mio cuore
Che hai acceso
Chiudi dentro me
La luce che
Hai incontrato per strada

Con te partirò
Paesi che non ho mai
Veduto e vissuto con te
Adesso si li vivrò
Con te partirò
Su navi per mari
Che io lo so
No no non esistono più
Con te io li vivrò

Quando sei lontana
Sogna all'orizzonte
E mancan le parole
E io si lo so
Che sei con me, con me
Tu mia luna tu sei qui con me
Mio sole tu sei qui con me, con me
Con me, con me...

Con te partirò
Paesi che non ho mai
Veduto e vissuto con te
Adesso sì le vivrò
Con te partirò
Su navi per mari
Che io lo so
No no non esistono più
Con te io li rivivrò
Con te partirò
Su navi per mari
Che io lo so
No no non esistono più
Con te io li rivivrò
Con te partirò
Io con te

16.1.11

NON-STOP-LIFE

A vida passa, em corrida,
Em dura luta, constante.
Entre o homem bon-vivant,
O culto e o ignorante.
A vida corre, em stress,
Qual vendaval que destrói,
Levando tudo pela frente,
Nos cansa, maça, destrói.

A vida corre, ofegante,
Entre os que amam, traindo,
Os que governam, roubando
E os que ajudam, sorrindo.
Mas neste jogo de vidas,
Onde tantos estão morrendo,
Bem Haja quem faz o bem
De ajudar, quem ‘stá sofrendo.

Entre essa gente agitada,
Procuro, serenamente,
Encontrar a minha estrada,
Perdida algures, estranhamente.
E, nesta busca, constante,
Vejo o meu tempo passar,
Enquanto doces sorrisos,
Me dizem que é bom amar.

Não deixes que o tempo corra,
Não deixes mais que te canse.
Deixa que o Sol brilhe em ti,
Deixa que o vento se amanse.
E na calma do luar,
Duma noite, 'inda menina,
Faz um hino à Natureza
E à sua força Divina.

0 comentários

INCREDIBLE

15.1.11

TELAS E MAIS TELAS



















Experiências com a câmara.

Posted by Picasa

8.1.11

WOLFGANG

8.1.11














GERBERAS COR CHAMPAGNE

Ergo a minha taça para brindar à música inesquecível que Mozart deixou para delícia dos nossos sentidos. Sim, porque ela nos percorre de lés a lés. Todo o nosso ser se contagia pela beleza dos seus acordes, ritmo, leveza e tudo o mais que, só a boa música é capaz de despertar em nós, seres inteligentes e sensíveis a tudo que é belo. Também é digna de nota a biografia do mestre que nos deixou há já 250 anos. Como a maioria das pessoas sabe, tudo nele desabrochou na tenra idade. Infelizmente até a morte no-lo roubou aos 34 anos, quando não devia. Muito ficou por fazer. É difícil acreditar que, aos três anos de idade, só 36 meses de vida, tenha ele começado a ser considerado executante e aos 5 já compositor! Era um pequeno mestre austríaco que enfrentava grandes plateias e empreendia "tournées" que sempre acabavam em grandes triunfos. Era exigente consigo e com quem com ele trabalhava. Chegava mesmo a ser sarcástico nas suas críticas!

Como estudante era exemplar, atento e trabalhador. Helen Kaufman diz que, e estou plenamente de acordo, os jovens deviam ler a biografia deste grande músico, assim como a de outros grandes homens que ficaram famosos, mesmo noutros campos da ciência, não só porque daí tirariam exemplos úteis para as suas vidas, mas também porque os bons exemplos escasseiam demais nestes dias tão conturbados da nossa existência onde parece que só o mal impera. E as nossas crianças! Infelizmente, estão expostas a ele, o mal, por força das circunstâncias. Vejam-se, como exemplo, os desenhos animados que invadem as nossas casas a toda a hora, apresentando imagens desprovidas de qualquer beleza, figuras terríveis que amedrontam até os adultos! Ah! Grande Walt Disney por onde andas tu?

Voltando porém ao tema principal desta nossa conversa, Mozart, há ainda algo para aprender. Por acaso sabiam que antigamente não se falava em piano mas sim em cravo? E sabiam também que era o próprio pai do nosso jovem músico que lhe dava lições, assim como à irmã, uns aninhos mais velha do que ele? É encantadora a biografia de Wolfgang! Havia um grande respeito entre o pai e os filhos. Bons velhos tempos!!!

Certo dia, terminada a aula da irmã, o pequeno futuro Mozart gostou tanto do que a irmã tocou que disse: Agora eu, agora eu! Cresce e aparece, lhe deve ter dito provavelmente o pai, ao mesmo tempo que não escondeu a sua admiração com a atitude do filho que nem sequer chegava ainda às notas do cravo!...

Adelaide


2.1.11

HISTÓRIA DE ALENTEJANOS

02.01.11
























O Presidente dos Estados Unidos da América, Barak Obama, ouviu tanto falar dos alentejanos, que decidiu convidar um grupo deles para visitarem os
Estados Unidos.

Mandou o seu próprio avião buscá-los ao Alentejo e prepararam uma grande recepção no hangar presidencial, onde colocaram um grande palanque, com banda, passadeira e cartazes de boas-vindas.

Ao chegar o avião, a banda começa a tocar, os coros a cantar, abre-se a porta do avião, assoma-se a hospedeira e,... nada, dos convidados... nada.

O presidente, descontrolado porque eles não descem, manda o seu secretário investigar.

O secretário regressa, fala com o presidente e diz-lhe: "Senhor, os alentejanos não querem descer porque têm medo do Well"

O presidente não percebe nada e diz-lhe: "Mas... quem é o Well?"

Regressa o secretário e diz ao alentejano: - O Presidente pergunta quem é
Well?

E o alentejano diz-lhe: - Não sei! Mas ali, naquele cartaz diz:
*"WELL COME ALENTEJANOS"*

***