
A brincadeira do S. com os seus 2 pauzinhos diz-nos que estamos num restaurante chinês. O mais belo do Porto, verdade se diga. Foi neste local que se realizou um jantar comemorativo de qualquer coisa relacionada com médicos. Era, portanto, uma mesa só de médicos entre os quais se encontrava o Sr. Dr G.C., um familiar meu, pessoa muito verdadeira, muito frontal e muito sincera. O restaurente chinês era para ele uma novidade visto já ter uma idade avançada. O chefe de mesa, muito cordialmente, aproximou-se dele, por ser ele mesmo o motivo da comemoração, e fez-lhe a seguinte pergunta: Então, Sr. Dr., V.Exa. gostou da ementa? Sim, sim, muito obrigado, o pão era uma delícia.
Pequena história deliciosa que percorreu a família e ainda hoje é lembrada. Tal como aquela que se passou comigo, e que também não mais foi esquecida por envolver uma criança de tenra idade, o meu primeiro filho, que tinha acabado de receber uma maninha trazida pela cegonha. A bebé estava bebendo o seu leitinho, aquele que sai da própria mãe e que é um momento verdadeiramente maravilhoso que uma mãe também não esqueçe! Aproximou-se de mim, colocou as suas mãozinhas nos meus ombros e disse:"Ah! mamã, que bom que já tenho a minha maninha", e deu um suspiro. Logo de seguida, afastou-se e aproximou-se do pequeno oratório, balbuciou umas palavritas que não consegui ouvir e, por isso lhe perguntei? "Então. meu amor"! Que disseste ao Jesus. "Fui agradecer a maninha, mamã". "Ai sim", lindo menino". E Jesus que te disse, meu querido? "ORA ESSA, DE NADA"