16.1.09

EMBORA TÃO PRECISA,, A CHUVA....



Tanta chuva, tanto vento
Tsunamis e ciclones
Casas desfeitas, corações desfeitos
Lágrimas sem fim.

Mães que perdem filhos,
filhos que perdem pais
Plantações desfeitas
Fome, sede, doenças.

Mas que castigo para quem não merece
E não tem culpa.
Já chega, basta
Que venha o sol, o calor
E o amor onde ele falta.

9.1.09

UMA HISTÓRIA TRISTE

Não podia ter sido pior...

As primeiras décadas do séc. XIX foram palco da vida infeliz de um
grande homem. Era filho de artistas ambulantes que o deixaram neste mundo quando ainda era de tenra idade. Tomou conta dele um negociante de tabaco, que nunca o perfilhou. Foi sempre muito irrequieto, em criança e em rapaz e, nos seus tempos de escola, os colegas sempre o apontaram como sendo filho de pais pobres. Tudo contribuía para a sua infelicidade.
Já homem feito, na Universidade, nunca se sentiu bem no meio dos colegas ricos e de boas famílias. Com a ajuda de seu "pai" entrou na Academia Militar mas, em lado nenhum conseguiu terminar a sua instrução. Foi até "premiado" com a demissão da Academia.

Como consequência de tanto insucesso, viveu sempre entre a pobreza e a doença. Mesmo assim, como ser humano e homem, apaixonou-se, casou e até conseguiu ser um pouco feliz, mas, nem queria acreditar! E tinha razão porque, mais uma vez a desgraça o atingiu. Estava mesmo destinado a conhecer só a adversidade. A mulher morre jovem, numa enxerga, quase sem roupa para se aquecer, valendo-lhe só o calor do gato e das mãos de Poe e de sua mãe. Porque, este homem infeliz era, nem mais nem menos, Edgar Allan Poe. Terminou a sua existência da forma mais triste, por causa do vício a que se entregou, a bebida. Só nela, infelizmente, encontrava um pouco de força para vencer os dias da sua dura existência até que o seu fim chegou. Tombou na sarjeta, e depois no hospital onde entregou a alma ao Criador.

E foi este um dos maiores poetas americanos.