12.12.11

MARASMO

Poema dedicado à minha amiga Mizita.
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Marasmo

Ainda não esqueci
O poema que perdi
E que tão mal me deixou.
Lembras-te?
Era uma resposta ao marasmo
que de ti, grande amiga recebi.

Pensei, refleti, e,,,

Entrei no computador
Percorri caminhos escusos
Afastei ficheiros e fios
Olhei cantos escuros
Mas o meu poema não vi!!!
Coisas assim não, não aceito!
Perder um poema, não tem jeito!


Como ele estava belo!!!

Oh, querida inspiração,
Volta  e dá-me a mão.
Traz-me à memória outra vez
Algo do que se foi
Pois meu coração me dói...!

Saí,

Fui à rua olhar o sol.
O céu azul me encantou
E um beijo me enviou.
Fiquei muito feliz
Com tal gesto encantador.

Que bom foi sair de casa,
Do marasmo de que falavas.
Respirei fundo.
Olhei a beleza envolvente.
E... já contente,
Esqueci o poema perdido,
Porque outros virão para meu contento.

Afinal, querida amiga,
Dizias, e muito bem,
Nem tudo está mal,
Pois que vem aí o Natal.

Adelaide





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