15.9.09

AS PEDRAS DA MINHA CALÇADA














Respirei fundo,
Fechei os olhos com força,
Olhei dentro de mim.
Precisava meditar!

Assim fiz, porque,
Algo bem dentro
Me pedia para andar...
Eram as pedras da minha calçada!

Sobre elas caminhei devagarinho,
Já de olhos abertos para as admirar,
Lentamente, com amor e cautela,
Não as queria magoar!

Muito belas, mas sofridas,
As pedras da calçada!
Quando pesadas passadas
As deixavam doridas.

Só as passadas leves
De crianças puras.
As calcavam alegres
Com suas diabruras.

Sentei-me e olhei-as com ternura!
Belas as pedrinhas quadradas
Ou arredondadas, de leve vegetação
Rodeadas, para lhes darem frescura!


Adelaide 2011

MICHAEL JACKSON

8.9.09

ORFEU E EURIDÍCE









ORFEU O "PAI DO CANTO"

"PAI DO CANTO" foi o título que lhe deram. Era considerado músico lendário e poeta. Diz a lenda que recebeu uma lira de Apolo e que as deusas das artes, as Musas, eram suas mestras. Com a música que elas lhe ensinaram foi capaz de encantar os homens e os animais, dar movimento às árvores e até, segundo a lenda, mover rochedos!!!
Sua esposa, Euridíce, morreu, e ele suplicou ao seu Deus padroeiro que lhe desse capacidade para a libertar do reino de Plutão. Sua prece foi ouvida com uma condição: "não deveria olhar para ela enquanto não estivesse completamente fora do mundo subterrâneo". Com a sua música conseguiu maravilhas. Venceu Plutão e as Fúrias que são criaturas selvagens que guardam as portas desse mundo escuro de morte. Porém aconteceu o que não devia ter acontecido. À vista de Orfeu, Euridíce ficou louca de amor e não percebia porque Orfeu não olhava para ela!!! Pediu-lhe que a olhasse e ele... não resistiu...! Euridíce, ainda não estava completamente liberta da escuridão, e o olhar do seu bem amado, por ter desobedecido à condição acordada com o seu Deus padroeiro, empurrou-a de novo e para sempre para o mundo de Plutão. Esta história de amor bela mas funesta serviu de tema a muitas óperas especialmente as de Gluck e Monteverdi.


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4.9.09

A POESIA E O AMOR



















As rochas molhadas
Pelas ondas do mar,
Salgadas,
Felizes,
De tanto amar,
Não se desprendem
Do seu lugar.
Esperam ansiosas
O carinho de seu mar


Águas que não páram,
Águas que vão e voltam
Para suas rochas afagar!
Como gostaria ser rocha
Presa na areia quente e húmida,
Na areia molhada por aquele mar
Que não pára de ir e voltar!


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3.9.09

PRÉMIO BLOGUE DE OURO

É com muito gosto que aceito o Prémio Blogue de Ouro, oferecido por Isabel Valente do Blogue ALMA DE POETA o qual me foi entregue por intermédio da Amiga Fernanda.
Não consigo fazer uma lista de novos blogues porque os que conheço já estão todos na lista da amiga Fernanda.

O meu muito obrigada.

Mara


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