22.4.10

O NASCIMENTO DE UMA GIRAFA





















Verdadeiramente comevedor! Não resisto à tentação de contar o que os meus olhos viram e jamais vão esquecer. Uma girafa, gordinha, procurava vagarosamente o local adequado para expelir o seu rebento. Este, também, vagarosamente, e sem
pressas, começa por espreitar a luminosidade do mundo que é para si, ainda, uma verdadeira incógnita. Parece que não desgosta do que vê, já que não recua, apesar dos seus olhos não estarem ainda preparados para uma visão perfeita. E como também não pode continuar no quentinho, visto que mãe lhe ordena "sai de mim que já é tempo", o nascituro é, portanto, obrigado a obedecer, o que é muito bonito e demonstra boa educação. E, ai vem ele a toda a velocidade tomar contacto com o chão duro que o espera. Fica meio atordoado, levanta, cai, torna a levantar, torna a cair, mas, depressa controla os movimentos e, finalmente, consegue manter-se em pé, embora ainda meio titubeante. E não é que vai direitinho à chucha da mãe? Vem com fome o espertalhão que até já sabe onde ela se encontra para seu deleite. Depois, o que vem a seguir é também mais uma maravilha da natureza. O zelo, o amor que a mãe zebra dá ao seu filhote, o cuidado que demonstra para que nada lhe aconteça, não deixando que algum animal abusado tivesse o desplante de se aproximar, na mira, talvez, de encontrar ali algo tenrinho para saborear!


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2 comentários:

Luis disse...

Qurida Amiga Mara,
Os momentos do nascimento de qualquer ser é sempre algo de muito especial! A sua descrição aumenta a grandiosidade desses momentos!
Adorei este post!
um bom fim-de-semana.

Adelaide disse...

Obrigada Amigo Luis,

Adorei também o seu comentário.

Um bom Domingo e um beijo para os netinhos.