20.4.10
ROSAS BRANCAS
Quando eu morrer, rosas brancas
Para mim ninguém as corte!
Quem as não teve na vida,
De que lhe servem na morte?
Se eu morrer deixa o caminho
Que à minha campa conduz!
Não quero ver o remorso
A chorar juntinho à cruz!
Quando eu morrer, nem sequer,
Na campa, uma cruz erguida!
Para calvário já basta
A cruz que levo na vida!
***
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2 comentários:
Um pouco tétrico mas, a poesia é mesmo assim.
Lindo, intenso e profundo.
Gostei muito.
Amigo Manuel,
Este poema não é meu! Está lá o nome do autor.
Mara
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