Tempos mudando,
Estações reduzindo
Lenta, lentamente.
Eram quatro, são duas.
Chuvas e sóis.
Chuvas que alagam as terras,
As casas, rios que transbordam
E perdem a sua pacatez suave e brilhante
Que o mar já não acolhe em seu leito
Porque se perderam pelos campos sem fim.
Culturas destruídas,
Casas abandonadas,
Olhos que choram de dor,
Tudo perdido!
Depois, a natureza verde
Vai rompendo.
Hastes que crescem longas, tenras
E apontam ao céu.
Parece que a esperança renasce.
Porém,
O sol vem devagarinho,
Com pezinhos de lã,
E vai aquecendo, aquecendo.
Lá se vai a esperança de novo.
Calor demasiado,
Tudo queimado,
Beleza verde que morre,
Flores que murcham,
Chuva que volta,
Rios que transbordam...
Mara
11.11.08
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