27.4.09
UM GRITO NA MULTIDÃO
Estou sozinho
No meio da multidão.
Grito, ninguém me ouve,
Ninguém ma dá a mão!
Se todos somos irmãos,
Porque não damos as mãos?
Eu grito, ninguém me ouve.
Eu, eu não tenho irmão!
A água do rio me atrai,
A altura da ponte também.
Se eu gritar um forte ai,
Será que isso me faz bem?
Não, não, já gritei
Ninguém, ninguém me ouviu.
De que vale o meu forte ai
Se ele me foge no ar e se esvai!
Desisto, quero norrer,
Meu viver não é viver.
São tantos os problemos
Como os vou resolver!
Irmãos, que não me deram as mãos,
Vou à ponte olhar o rio
Vou entregar-me a ele tremendo.
Tremendo como quem tem frio!
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7 comentários:
Muito bonito seu poema. Bonito e triste, assim como me sinto agora.
parabéns.
Augusto
Amiguinha Mara
Mas que tristeza é essa, senhorita?
A menina está a precisar de ir tomar um chazinho comigo, para alegrar esse rostinho lindo.
Não sabes que "três tesas não pagam dívidas"???
Costumava só ir ao meu blog à noite, em casa. Resolvi aproveitar os poucos momentos que tenho livres aqui no escritório, e visitar as amigas e amigos.
Se hei-de estar a conversar de coisas que não interessam a ninguém...ao menos vou fazendo o que me dá prazer... E aqui estou!
Desejo-te uma boa semana.
Abraço fraterno
Botinhas
Amiga Milai,
Lindo mas preocupante...não me assustes.
Sabes quanto gosto de ti e te admiro.
Beijão do tamanho do Mundo,
NÁ
Olá Mara!!!
Que grito esse poema!!!
Eu estou aqui para te dar a mão.
Boa emana Mara querida.
Sonia
Querido Botinhas,
Eu sei que "três tesas" não pagam dívidas" mas um chazinho oferecido por ti não te ficará assim tão caro.
Aceito, adoro chazinhos naturais. Marca o dia e eu não faltarei.
Beijinhos
Mara
Querida Na e Sónia,
Um simples poema, triste, assustou tanta gente. São assim os verdadeiros amigos.
Um beijinho
Mara
Amigo Augusto,
A tristeza é teimosa, Entra sem pedir licença e a alegria assusta-se e vai-se embora.
Temos de descobrir forças para não deixar entrar tristeza.
Obrigada
Mara
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