29.3.10
POR AMAR AS FLORES...
UM BELO RAMO DE FLORES
DADO COM MUITO AMOR
A UMA AVÓ MADURA
POR UM NETO ENCANTADOR.
FLORES SILVESTRES
COLORIDAS, VARIADAS,
BEM CHEIROSAS, ABRAÇADAS,
OBRIGADA MEU AMOR!
VOVÓ
28.3.10
"MY WISH FOR YOU"
QUIET STROLLS ON MOONLIGHT NIGHTS
A PLAYGROUND ENDLESS LAUGHTER
BLOOMING ROSES IN THE SPRING
THE GLOW THE MORNING AFTER.
WALKING BAREFOOT IN THE GRASS
A POEM THAT MAKES YOU CRY
THE FEEL OF SILK UPON YOUR SKIN
AN EAGLE WHEN IT FLIES.
LOVE SONGS ON THE RADIO
OLD COUPLES HOLDING HANDS
NEWBORN KITTENS NURSING ENTHUSIASTIC FANS.
SITTING ON A PORCH SWING
SIPPING LEMONADE
ADMIRING THE BEAUTY IN ALL THAT GOD HAS MADE
WATCHING FOR A SHOOTING STAR.
A BREEZE THAT COOLS THINGS DOWN
THE FIRST SNOW OF THE WINTER
A NIGHT OUT ON THE TOWN.
A LOVING WORD OR TWO
SIMPLE THINGS TO TREASURE
THESE THINGS I WISH FOR YOU...
***
***
25.3.10
AS ARCAS DE MONTEMOR
Um poema teimoso e uma mente conservadora. O problema é que a mente em questão conserva o que podia deixar sair o que pouco interesse tem nesta fase de vida, e conservar o que agora poderia dar prazer lembrar, como... um certo bilhetinho branco (um segredo quase só meu), decorridos que são anos e anos de primaveras, verões, outonos e invernos.
Um simples exemplo: matrículas de automóveis que fizeram parte da minha vida...lembro-as todas desde criança. Um espaço ocupado sem qualquer interesse. Porém, uma há que tenho uma certa vaidade em lembrar. Decorriam os anos 30 e, o Austin beije com uma escadinha para se poder entrar, era MN-55-28!!!
Mas, vamos ao poema em título, que devo ter lido uma só vez, naquela fase da infância em que a mente tem ainda muito espaço para ocupar. Poema esse que, assentou arraiais, e nunca mais me abandonou. Às vezes recito-o, mas só para ver se ainda cá está, e está!
***AS ARCAS DE MONTEMOR***
ENTRE ESCOMBROS, NA RUDEZA DA VETUSTA FORTALEZA,
BATIDAS PELO VENTO AGRESTE,
EMPEDERNIDAS, CERRADAS, HÁ DUAS ARCAS PEJADAS,
UMA DE OIRO, OUTRA DE PESTE.
NINGUÉM SABE AO CERTO
QUAL DAS DUAS ARCAS ENCERRA
O FECUNDO MANANCIAL
QUE FARTARÁ DE OIRO A TERRA MESQUINHA DE PORTUGAL,
OU QUAL, SE MÃO IMPRUDENTE, LHE ERGUER A TAMPA FUNÉRIA
VOMITARÁ, DE REPENTE, A FOME, A FEBRE E A MISÉRIA
QUE MATARÃO TODA A GENTE.
E NESTAS PERPLEXIDADES
E ETERNAS HESITAÇÕES,
TÊM DECORRIDO AS IDADES
TÊM PASSADOS AS GERAÇÕES,
SEM QUE ROMANOS NEM GODOS
NEM ÁRABES NEM CRISTÃOS,
RUDES NA ALMA E NOS MODOS,
DUROS NO ASPECTO E NO TRATO,
CHEGUEM AO DESACATO,
DE LHES TOCAR COM AS MÃOS
QUEDOU-SE...OS BRAÇOS ERGUIDOS,
O OLHAR ATÓNITO E ERRANTE,
SEM SABER DE QUE LADO
VINHA MORRER-LHE AOS OUVIDOS,
UMA VOZ AGONIZANTE, ENTRE AMEAÇAS E GEMIDOS...
Ó POVO DE MONTEMOR...
SE ESTÁS MAL...
SE ÉS DESGRAÇADO...
SUSPENDE...
TOMA CUIDADO...
QUE PODES FICAR PIOR...
E, NESTAS PERPLEXIDADES
E ETERNAS HESITAÇÕES,
HÃO-DE PASSAR AS IDADES,
DECORRER AS GERAÇÕES,
SEM QUE ROMANOS NEM GODOS,
NEM ÁRABES NEM CRISTÃOS,
RUDES NA ALMA E NOS MODOS,
DUROS NO ASPECTO E NO TRATO,
CHEGUEM AO DESACATO
DE LHES TOCAR COM AS MÃOS...
MARA
(dito de cor)
***
MOMENTO MÁGICO
18.3.10
JOSÉ RÉGIO
14.3.10
Siento tu mano fría |
Fuente: musica.com |
Victor Manuel |
13.3.10
TRISTE BELO POEMA DE FERNANDO PESSOA
O CARRO DE PAU QUE BEBÉ DEIXOU...
BEBÉ JÁ MORREU, O CARRO FICOU...
O CARRO DE PAU TOMBADO DE LADO...
DEPOIS DO ENTERRO FOI ASSIM ACHADO...
GUARDARAM O CARRO,GUARDARAM BEBÉ...
A VIDA E OS BRINQUEDOS---CADA UM É O QUE É...
ESTÁ O CARRO GUARDADO...BEBÉ VAI ESQUECENDO...
A VIDA É P'RA QUEM CONTINUA VIVENDO...
E O CARRO DE PAU É UM CARRO QUE ESTÁ
GUARDADO NUM SÓTãO ONDE NADA HÁ...
A VIDA É A MESMA ESQUECIDA CURIOSA...
QUEM SABE SE O CARRO SENTE ALGUMA COUSA?
***
11.3.10
NO SÉ PORQUE TE QUIERO
***
No sé por qué te quiero
Será que tengo alma de bolero
Tú siempre buscas lo que no tengo
Te busco en todos y no te encuentro
Digo tu nombre cuando no debo
No sé por qué te quiero
Si voy a tientas, tú vas sin freno
Te me apareces en los espejos
Como una sombra de cuerpo entero
Yo me pellizco y no me lo creo
Si no me hicieran falta tus besos
Me tratarías mejor que a un perro
Piensa que es libre porque anda suelto
Mientras arrastra la soga al cuello
Querer como te quiero
No va a caber en ningún bolero
Te me desbordas dentro del pecho
Me robas tantas horas de sueño
Me miento tanto que me lo creo
Si no me hicieran falta tus besos
Me tratarías mejor que a un perro
Piensa que es libre porque anda suelto
Mientras arrastra la soga al cuello
Querer como te quiero
No tiene nombre ni documentos
No tiene madre, no tiene precio
Soy hoja seca que arrastra el tiempo
Medio feliz en medio del cielo
Quanto a mim, agora é que é.
***
7.3.10
O CICLO DO TEMPO
Lenta, lentamente.
Eram quatro estações,
Reduziram e são duas!
Chuvas e sóis.
Chuvas que alagam as terras,
As casas, rios que transbordam
E perdem a sua pacatez suave e brilhante
Que o mar já não acolhe em seu leito
Porque se perderam pelos campos sem fim.
Culturas destruídas,
Casas abandonadas,
Olhos que choram de dor,
Tudo perdido!
Depois, a natureza verde
Vai rompendo.
Hastes que crescem longas, tenras
E apontam ao céu.
Parece que a esperança renasce.
Porém,
O sol vem devagarinho,
Com pezinhos de lã,
E vai aquecendo...aquecendo...
Lá se vai a esperança de novo.
Calor demasiado,
Tudo queimado,
Beleza verde que morre,
Flores que murcham,
Chuva que volta,
Rios que transbordam...
Mara
***
5.3.10
E AGORA MAIS ESTA....
Aranha ou tarântula caranguereira. A mais venenosa.
3.3.10
POR FALAR EM NUVENS
Que belo sonho sonhei!
Não mais o esquecerei!
Um lindo campo de papoilas,
Alegremente percorri,
Belas como nunca vi.
Com as mãos as afastei
Docemente e com cuidado.
Magoar papoilas, não é meu fado.
Calmamente, entre elas, caminhei,
Seu perfume com recato inalei!
Perfume como nunca senti!
Até que belas nuvens encontrei
E nelas me deitei.
Que felicidade senti!
Tão grande que não sei explicar!
Momento mágico eu vivi!
Quero de novo sonhar.
***
1.3.10
OS POLVOS
Todos conhecemos os polvos mas, algumas das suas características não conhecemos, pelo menos alguns de nós. Tem a forma de uma bolsa com dois olhos e 8 tentáculos que podem chegar a medir 90 cms de comprimento. Os tentáculos têm ventosas que lhes permitem trepar ou rastejar no fundo do mar. Quando estão tranquilos ostentam uma cor cinzenta. Porém, se o excitam tornam-se escuros, vermelhos ou até amarelos.É um molusco sem ossos nem partes duras.
A característica que possuem e que me chamou a atenção pela sua singularidade, é que copulam uma única vez na vida! Escolhem a sua fêmea com máximo cuidado, e não permitem que outro macho se aproxime.
As crias nascem e, daí a pouco tempo, os dois procriadores morrem. Por esta circunstância devem ser os habitantes dos mares que têm menos tempo de vida.
MARA
***