5.2.10

A MEMÓRIA DA TUA INFÂNCIA

A vinda à  tua cidade. O corpo veio mas o coração ficou no campo dos teus sonhos. Um café na Peninsular onde os empregados, mais e mais  empedernidos, te lembraram tempos que para ti já são antigos. Resolvidos os assuntos que te trouxeram à cidade ai vais tu de novo a correr desejosa de colocar o teu coração no espaço que ficou vazio porque o deixaste no campo. Como podias deixar o teu campo sem ele!!!

















Só eu sei a razão pela qual trouxe comigo do teu espaço esta bela imagem que também me lembra a minha infância!!!

***

12 comentários:

Manuel disse...

Quem vem do campo, do saudável e agradável silencio e do bucolismo que trazemos entranhado no nosso ser, só voltando ao rincão nos sentimos felizes.
Quem me dera voltar ao meu.

Adelaide disse...

Olá bom dia amigo Manuel,

O seu comentário é um pouquinho de bela prosa que dá prazer ler.
Eu estou a meio duma ponte sem saber para que lado devo encaminhar meus passos.
Uma filha fugiu para o campo. Outra e outro são citadinos. Estou batalhando com duas forças.
Pequenas estadias no campo têm-me demonstrado como ele convidativo.

Um abraço
Mara

Manuel disse...

Os filhos nunca fogem, apenas se ausentam da nossa vista.
Compartilhar não é fácil mas será, sempre, o melhor remédio.
Consulte o seu coração.

Graça Paz disse...

Que lindo mãe!Parabens e bom Domingo!E logo ai vou euu!!

Maria Letr@ disse...

Querida Milai,
Eu fiquei por momentos sem pensar no campo, presa a essas coisinhas de infância, essas caixinhas, esse cantinho tão querido. Vês? Eu sou assim, qual criança que os pais, preocupados em levá-lo ao jardim, ficam surpreendidos quando, à saída da porta de casa, a criança encontra distracção, encantada, num jogo de caricas com que outras crianças se entretinham.
Este meu prender-me a coisas da infância consegue ser superior, neste momento ao meu prazer de adulto de refugiar-me na recordação duma doce casinha de campo, com o interor a cheirar a maçãs.

Adelaide disse...

Olá Manuel,

Os filhos ausentam-se, na verdade. Assim como eu também me ausentei. É a lei da vida. Converso muitas vezes com o meu coração. Ele sempre me diz: todos os filhos tem direito à sua intimidade conjugal. E eu compreendo, oh se compreendo! E respeito isso para bem de uma relação não cansativa.

Volte sempre

Adelaide disse...

Querida Graça,

Se achas lindo, a ti te devo. Comove-me como amas tudo o que te lembra a tua infância!

Beijo saudoso
Mom

Adelaide disse...

Querida Mizita,

Quando viro as costas à minha cidade, e me dirijo ao lugar do sonho que tu virtualmente vais conhecendo, tudo muda.
A paisagem, o silêncio, o cheiro, o modo de falar das pessoas do campo, às vezes um pouco atrevido! A poluição quase desaparece. O acordar é maravilhoso: é o sino da igreja, o galo do vizinho, a pureza do ar... e tantas coisas mais a saber a campo! Como vez, o casarão está ficando mais confortável, muito ao gosto da dona do sonho que adora as caixinhas que também chamaram a tua atenção. O cheiro a lenha é qualquer coisa de maravilhoso, assim como a couves deliciosas e a macã, como dizes. Tudo isto entra em nós e já não sai.
O jogo das caricas era tão comum!
Ainda tenho essa imagem bem gravada. A criança de joelho no chão, o polegar juntinho à carica esforçando-se para ganhar força e a atirar de encontro a outra carica que não se queixava porque não sentia dor. Como podia! Bons tempos...

Beijinhos boa amiga
Milai

A. João Soares disse...

É bom recordar.

Abraços
João

Adelaide disse...

Por isso, recorda-se.

Se mais nada houver, pelos menos temos as recordações!

Mara

Maria Letr@ disse...

Ó Mara, num Bolto a falar cuntigo que não me ligaste no messenger. Ia comentar esta tua divagação linda feita em comentário, àcerca do campo, etc., mas já num comento. Baitenxerdemoscas!

Adelaide disse...

Oh Maria Letra,

O teu "cumentário" não é treta.
"Nam" sabia que aí em Inglaterra se falava à moda do Norte do nosso Portugal. Não, num sabeia! Cada roca com seu fuso, cada terra com seu uso.

Uma "beijuoca".

De questa tua amica di Portocallo
Mara