A vinda à tua cidade. O corpo veio mas o coração ficou no campo dos teus sonhos. Um café na Peninsular onde os empregados, mais e mais empedernidos, te lembraram tempos que para ti já são antigos. Resolvidos os assuntos que te trouxeram à cidade ai vais tu de novo a correr desejosa de colocar o teu coração no espaço que ficou vazio porque o deixaste no campo. Como podias deixar o teu campo sem ele!!!
Só eu sei a razão pela qual trouxe comigo do teu espaço esta bela imagem que também me lembra a minha infância!!!
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5.2.10
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12 comentários:
Quem vem do campo, do saudável e agradável silencio e do bucolismo que trazemos entranhado no nosso ser, só voltando ao rincão nos sentimos felizes.
Quem me dera voltar ao meu.
Olá bom dia amigo Manuel,
O seu comentário é um pouquinho de bela prosa que dá prazer ler.
Eu estou a meio duma ponte sem saber para que lado devo encaminhar meus passos.
Uma filha fugiu para o campo. Outra e outro são citadinos. Estou batalhando com duas forças.
Pequenas estadias no campo têm-me demonstrado como ele convidativo.
Um abraço
Mara
Os filhos nunca fogem, apenas se ausentam da nossa vista.
Compartilhar não é fácil mas será, sempre, o melhor remédio.
Consulte o seu coração.
Que lindo mãe!Parabens e bom Domingo!E logo ai vou euu!!
Querida Milai,
Eu fiquei por momentos sem pensar no campo, presa a essas coisinhas de infância, essas caixinhas, esse cantinho tão querido. Vês? Eu sou assim, qual criança que os pais, preocupados em levá-lo ao jardim, ficam surpreendidos quando, à saída da porta de casa, a criança encontra distracção, encantada, num jogo de caricas com que outras crianças se entretinham.
Este meu prender-me a coisas da infância consegue ser superior, neste momento ao meu prazer de adulto de refugiar-me na recordação duma doce casinha de campo, com o interor a cheirar a maçãs.
Olá Manuel,
Os filhos ausentam-se, na verdade. Assim como eu também me ausentei. É a lei da vida. Converso muitas vezes com o meu coração. Ele sempre me diz: todos os filhos tem direito à sua intimidade conjugal. E eu compreendo, oh se compreendo! E respeito isso para bem de uma relação não cansativa.
Volte sempre
Querida Graça,
Se achas lindo, a ti te devo. Comove-me como amas tudo o que te lembra a tua infância!
Beijo saudoso
Mom
Querida Mizita,
Quando viro as costas à minha cidade, e me dirijo ao lugar do sonho que tu virtualmente vais conhecendo, tudo muda.
A paisagem, o silêncio, o cheiro, o modo de falar das pessoas do campo, às vezes um pouco atrevido! A poluição quase desaparece. O acordar é maravilhoso: é o sino da igreja, o galo do vizinho, a pureza do ar... e tantas coisas mais a saber a campo! Como vez, o casarão está ficando mais confortável, muito ao gosto da dona do sonho que adora as caixinhas que também chamaram a tua atenção. O cheiro a lenha é qualquer coisa de maravilhoso, assim como a couves deliciosas e a macã, como dizes. Tudo isto entra em nós e já não sai.
O jogo das caricas era tão comum!
Ainda tenho essa imagem bem gravada. A criança de joelho no chão, o polegar juntinho à carica esforçando-se para ganhar força e a atirar de encontro a outra carica que não se queixava porque não sentia dor. Como podia! Bons tempos...
Beijinhos boa amiga
Milai
É bom recordar.
Abraços
João
Por isso, recorda-se.
Se mais nada houver, pelos menos temos as recordações!
Mara
Ó Mara, num Bolto a falar cuntigo que não me ligaste no messenger. Ia comentar esta tua divagação linda feita em comentário, àcerca do campo, etc., mas já num comento. Baitenxerdemoscas!
Oh Maria Letra,
O teu "cumentário" não é treta.
"Nam" sabia que aí em Inglaterra se falava à moda do Norte do nosso Portugal. Não, num sabeia! Cada roca com seu fuso, cada terra com seu uso.
Uma "beijuoca".
De questa tua amica di Portocallo
Mara
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