28.2.10
27.2.10
UM POUCO DE PROSA NUM DIA DE SOL
Depois de mais um saudável passeio pelo meio das árvores, onde o oxigénio é mais forte e mais "verde", cheguei à orla onde se me deparou uma extensão de areia lisa e tentadora. Lá no fundo o mar esverdeado vinha beijar a sua areia e nela deixava bolhinhas brancas que se espalhavam aleatoriamente formando como que uma fronteira às curvas entre a sua areia e ele mesmo.
Levei um certo tempo a decidir se teria ou não coragem para destruir, com as minhas passadas, a beleza daquele areal reconfortante e morno que me conduziria até junto daquele mar belo, fresco e perfumado. Vencida a pena que sentia, decidi iniciar a minha caminhada, deixando atrás de mim uma fila de pégadas que formavam um caminho ora liso ora às curvas, sempre que olhava para trás para ver o meu estrago.
Cheguei, pousei a palma da minha mão na frescura verde e húmida daquela água bem fria
e de seguida molhei a face com ela. Todo o meu corpo sentiu aquele frescor e o mar molhou-me os pés como que para me cumprimentar e agradecer a minha visita ao seu espaço. Eu era quase a única pessoa naquela praia e, por isso, aquele mar ficou feliz. Ele gosta de ter visitas que o acariciem e lhe transmitam um pouco de calor humano.
Resolvi sentar-me junto dele, para saborear a frescura das ondas que vinham brincar com os meus pés. Fechei os olhos, com a cara virada para o céu, como que para meditar, apreciando aquele momento de felicidade e graça, quando, de repente, uma onda grande e brincalhona me cobriu e me molhou por completo, me assustou, mas... agradeci-lhe e ali permaneci. Logo de sequida ouvi um som que parecia uma gargalhada daquela onda engraçada que decidiu brincar comigo. Momento inesquecível!
***
Levei um certo tempo a decidir se teria ou não coragem para destruir, com as minhas passadas, a beleza daquele areal reconfortante e morno que me conduziria até junto daquele mar belo, fresco e perfumado. Vencida a pena que sentia, decidi iniciar a minha caminhada, deixando atrás de mim uma fila de pégadas que formavam um caminho ora liso ora às curvas, sempre que olhava para trás para ver o meu estrago.
Cheguei, pousei a palma da minha mão na frescura verde e húmida daquela água bem fria
e de seguida molhei a face com ela. Todo o meu corpo sentiu aquele frescor e o mar molhou-me os pés como que para me cumprimentar e agradecer a minha visita ao seu espaço. Eu era quase a única pessoa naquela praia e, por isso, aquele mar ficou feliz. Ele gosta de ter visitas que o acariciem e lhe transmitam um pouco de calor humano.
Resolvi sentar-me junto dele, para saborear a frescura das ondas que vinham brincar com os meus pés. Fechei os olhos, com a cara virada para o céu, como que para meditar, apreciando aquele momento de felicidade e graça, quando, de repente, uma onda grande e brincalhona me cobriu e me molhou por completo, me assustou, mas... agradeci-lhe e ali permaneci. Logo de sequida ouvi um som que parecia uma gargalhada daquela onda engraçada que decidiu brincar comigo. Momento inesquecível!
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26.2.10
AS NÚVENS QUE ME ENLOUQUECEM
Belas são as nuvens,
brancas, cinzentas, rosadas...
Com suas formas esplendorosas,
Às vezes parecem estradas
Quietas, paradas.
Às vezes em movimento,
Por cima de nossas cabeças,
Empurradas pelo vento,
Zangadas!
Não paro de as olhar...
Enchem-me de encanto!
Fica belo o firmamento,
Azul celeste,
Manchado de branco!
***
19.2.10
17.2.10
O PATINHO PERDIDO
Nas águas turvas do ribeiro
Andava um patinho perdido.
Aflito, sózinho chorava!
Em todas as direcções olhava
E sua mãe não encontrava!
Oh, mãe, onde estás?
Mãe!!!!
Estou aflito, não te vejo
e tenho frio!
Nenhum som ouvia, e sentiu medo!
Perder sua mãe não queria.
Viver sem ela não sabia!
Oh, mãe?
Vem ter comigo...vem buscar-me, mãe!
De repente, ao longe, ouviu um som,
Um som aflitivo...
Mãe, estou aqui, vem cá porque te perdi!
A mãe chegou, seu patinho abraçou,
Seu filhinho beijou,
Com sua asa o cobriu,
porque estava geladinho!
Nunca mais te perco mãe, nunca mais!
Fui tolinho, afastei-me e a água me tentou!
Te prometo, para ali nunca mais vou.
Nunca mais te deixarei,
E teus beijinhos terei!
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9.2.10
CORAÇÃO
Imagem da web
Que bela a forma do coração!
Que bate, bate sem parar.
Importante tal função!
A ele devemos a vida!
Com ele amamos
e saboreamos paixão!
Graças a ele te conheci,
me apaixonei e te amei!
Mas o vento te levou
e meu coração partiu!
Partiu, mas não parou!
Porque foi mau o vento?
Porque me quis castigar?
Que mal eu fiz se só te queria amar!
Procurei-te no meio do arvoredo
Mas não te vi!
Procurei, procurei e desisti!
Então, chorei, chorei e chorei,
Porque não mais te vi nem mais te amei...!
Adelaide 2010
5.2.10
A MEMÓRIA DA TUA INFÂNCIA
A vinda à tua cidade. O corpo veio mas o coração ficou no campo dos teus sonhos. Um café na Peninsular onde os empregados, mais e mais empedernidos, te lembraram tempos que para ti já são antigos. Resolvidos os assuntos que te trouxeram à cidade ai vais tu de novo a correr desejosa de colocar o teu coração no espaço que ficou vazio porque o deixaste no campo. Como podias deixar o teu campo sem ele!!!
Só eu sei a razão pela qual trouxe comigo do teu espaço esta bela imagem que também me lembra a minha infância!!!
***
Só eu sei a razão pela qual trouxe comigo do teu espaço esta bela imagem que também me lembra a minha infância!!!
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2.2.10
PRÓTEAS NO ALENTEJO
Graças às Notícias da SIC chegou ao meu conhecimento que antigos combatentes decidiram plantar próteas no Alentejo.
Flores completmente desconhecidas para mim. Graças à Net, eis as flores maravilhosas que encontrei... Todos os dias podemos aprender mais e mais se dermos atenção ao que vemos e ao que ouvimos à nossa volta. Seja na TV, seja na Comunicação Social. APRENDER é para uma vida. Seja ela longa, com boa cabeça e corpo saudável.
Flores completmente desconhecidas para mim. Graças à Net, eis as flores maravilhosas que encontrei... Todos os dias podemos aprender mais e mais se dermos atenção ao que vemos e ao que ouvimos à nossa volta. Seja na TV, seja na Comunicação Social. APRENDER é para uma vida. Seja ela longa, com boa cabeça e corpo saudável.
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