8.1.12


AS MINHAS GAIVOTAS






















São três gaivotas lindas, brancas como a neve e manchadas de cinza claro, que me dão os bons dias todas as manhãs. Encontro-as empoleiradas no candeeiro em frente de minha varanda. Estamos, eu e elas, exactamente à mesma altura a partir do solo. Eu chego e digo "Olá belezas" e elas respondem à sua maneira: viram o bico para o céu, (em direcção ao Criador), esgoelam-se, e dão um grito como que a dizer-me também "Olá, bom dia". Depois, vaidosas, ensaiam os seus belos voos, asas bem abertas, cortam o céu a seu belo prazer. Encanto de se ver. Como dizia H.Thomas, que muito admiro pelos seus escritos, a natureza está cheia de milagres, nós os humanos é que não reparamos. Considero as minhas gaivotas mais um desses milagres. O grito que dão com o bico virado ao céu para me darem os bons dias, é muito diferente do tom de grito para me pedirem as migalhas a que as habituei. Já não viram o bico para o Criador mas para mim. Dão umas voltas, fazem-se rogadas mas, por fim, voam até às migalhas, ao mesmo tempo que se debicam umas às outras, para protegerem o que acham que é delas por direito.
Assim nasceu uma pura amizade entre eu própria e as gaivotas que embelezam a natureza com os seus belos voos.

Adelaide
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2 comentários:

Teresa Brum disse...

Olá minha querida Adelaide!
Que linda convivência com as doces gaivotas, eu amo gaivota,como acho maravilhoso seu voo,em direção ao horizonte ou em direção ao mar para caçar seu alimento.
Amo por demais,tenho em meu quarto duas, uma preta e uma branca que meu pai pintou para mim,e elas voam por aqui, pelo espaço do meu quarto,me deixando hipnotizada.
Amei viu?
Beijinhos em seu coração minha linda amiga.

Adelaide disse...

Os seus comentários enchem-me de alegria. Como lindas devem ser as gaivotas que tem pintadas em seu quarto. Parece que adivinhei, mas, são os acasos da vida.
O meu coração manda agradecer todos os beijinhos que já lhe enviou. Ele está feliz e eu também.
Um obrigada muito grande querida Amiga.