13.11.10
CONTOS MUITO VERDADEIROS...
**********************
Ó Mãe, não sejas "inguista"
Foi esta frase, cheia de graça, dita com inocência e num português menineiro, que uma flor de 5 aninhos tenros disse à mãe por esta não lhe querer dar o que ela muito queria ter. Só que, os verdadeiros pais, que sabem o que é melhor para seus filhos, nem sempre devem fazer-lhes as vontades. Tal flôr tem nome lindo de Mariana, transformado em "Manha" pelo priminho que muito a adora mas que ainda não sabia falar, e em Mariosca, pelos mais velhos, devido aos olhos negros que lhe dão um arzinho maroto. A acentuar esta característica, tem ainda um espacinho que lhe separa os incisivos superiores, e que herdou do pai. Estes pais sempre tiveram a preocupação de ensinar as palavras certas e não aquelas que os avós por vezes dizem, embora como demonstração de carinho! Por exemplo, "só...só" em vez de "de pé", "gande" em vez de "grande", "papinha" em vez de "comidinha", etc...etc... E é talvez por essa preocupação parental que a pequena Mariana já procura dizer palavras, para si ainda difíceis, e que, por vezes, causam situações de muita graça e risos.
Estou lembrando ainda, um certo menino que, quando uma maninha nasceu, ficou tão contente que foi junto da imagem de Jesus, balbuciou umas palavras em voz baixa e voltou para junto da mãe dando um pequeno suspiro como que a querer dizer, "pronto, já tá". Logo de seguida a mãe pergunta-lhe: "Então filho, que disseste ao Jesus?" - "agradeci a maninha que me deu" - "e o Jesus que te respondeu?" - "Ora essa, de nada"
Passagens da vida que não esquecem, mesmo depois de já terem passado uns aninhos largos!
**
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Que delícia de momentos, Milai, em que recordamos coisinhas do passado deste tipo. A parte final do teu texto é esplêndida: "Ora essa, de nada!"
Um bom fim-de-semana, amiga. Eu já te telefone, vou só tomar o pequeno almoço, porque tenho estado a dispersar-me por aqui e por ali, fazendo coisinhas que não podem deixar de ter a minha atenção diária.
Minha Querida e Boa Amiga Milai,
Adorei as histórias que contou que julgo serem passadas com seus netos!
Também por vezes recordo passagens dos meus alguns deles já maiores, casados e com filhos. É que já sou bisavô veja lá...
Um beijinho muito amigo.
Querido Amigo Luis,
Há momentos no nosso passado que de vez em quando despertam as nossas lembranças.
As crianças tem saídas inacreditáveis, cheias de graça que não mais esquecemos.
Ser bisevô é lindo e um bom sinal.
Errata: Bisavô
Enviar um comentário